segunda-feira, março 24, 2008

neve


Chegar de férias.Definir uma linha no tempo, dividir o mundo num meridiano. Fazer, num instante, o tudo em quase nada. A distância à vida e a redução de quase tudo a uma pequena longitude. Respirar depois o frio e a distância. Ter o vagar para todas as possibilidades.

Ás vezes nevava. A estrada cobria e o longe era branco. O olhar espreitava pequenas certezas, brancas. O frio, que soube depois, também chegou a este lado do mundo.

Férias é parar o tempo. Definição de um qualquer meridiano que deixe tudo longe connosco lá. Viver o complementar do mundo.

Fui ao frio e voltei. Persiste o frio num vento que não trouxe.

1 Comments:

At 11:24 da tarde, Blogger David (em Coimbra B) said...

Boa, essa neve que nos trazes. Lembras-te quando vivíamos a Páscoa Branca, inscrita no stencil da Couraça de Lisboa?

 

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