Quadratura do país
Na «Quadratura do Círculo» de hoje, Pacheco Pereira sintetizou de forma certeira a prática histórica e a actual situação política do país. O PSD convive bem na lógica intrapartidária, entusiasma-se nos almoços e jantares do mundo autárquico, mas não tem um discurso para Portugal. É histórico, tirando o período de Cavaco. O PS, de intrapartidário, tem ciúmes avulso. Da lógica autárquica, moendo na moela, substitui do palanque à última da hora candidatos pré-anunciados, avocando outros a benefício da bandeira. Mas tem em Sócrates uma dimensão nacional. Neste campo, esgrime o CDS, o PC e o BE a sua ínfima dimensão nacional. O PSD vive um erro de casting, confrangedor na reportagem de Menezes na SIC. Os pequenos somam ao PS as linhas da quadratura. O PS rega a rosa e floresce. Os outros são a relva onde a rosa faz sombra.
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