desfazer as malas IV
este foi O livro das férias (trazido de Stª Apolónia pela H, in extremis, quando já se escoavam as páginas que levara de Campanhã), devorado de um fôlego só, a sentir a falta de ter ao lado as Obras Completas para ir conferindo, poema a poema. fiquei fascinada com o personagem, de quem nada sabia para além de alguma escrita. mas é como se já tivesse conhecido homens assim: eternos garotos, visionários, siderais, exteriores a este mundo, tão dependentes dos outros que o seu egoísmo gigantesco se transfigura em altruísmo.
fiquei arrepiada ao perceber que a primeira vez que li O'Neill ele ainda era vivo (foi pela mão do Paulo Filipe Gouveia Monteiro que, na Aldeia das Dez, ajudava um bando de adolescentes a saber o que dizia ao dizer "tropeço de ternura por ti").
- uma semana depois de retomar o trabalho, estas malas ainda meias por desfazer, o tempo literalmente devorado pelo dia-a-dia -
Etiquetas: Alexandre O'Neill, livros
1 Comments:
Vou com regularidade às «Poesias Completas». Um assombro, sempre.
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