quinta-feira, março 08, 2007

RTP 50 anos

Acompanhei à socapa a gala de hoje dos 50 anos da RTP. Entre a escrita incisiva do «Glória» do Vasco Pulido Valente, que ando a consumir misturado com wiskey e umas cigarrilhas Davidoff, o plasma ia-me atraindo consoante desfilavam figuras, músicas e referência a programas que me acompanharam a vida. As nossas vidas numa analepse quase perfeita.

Nasci no tempo do preto e branco, vi a cor numa “ITT Idealcolor” no café Copacabana e, confesso, sou ainda hoje um consumidor selectivo por oferta disponível do cabo da “caixa que mudou o mundo”.
Mas queria relevar aqui duas situações que me marcaram a noite:

- a Catarina Furtado mandando um beijo ao pai num “abuso” de directo exemplar;
- as palavras do Director de Programas, Nuno Santos, para Carlos Cruz, o “senhor televisão” de Portugal.

Passe as vicissitudes da vida (a privada, sobretudo), quem fez bem o serviço público com dinheiros públicos e por nós todos foi pago, merece uma palavra pública de agradecimento.

1 Comments:

At 8:34 da manhã, Blogger Mónica (em Campanhã) said...

até eu que, há 10 anos amuei com a caixa, me deixei ontem prender um pedaço, saudosa, com algumas músicas e restos de programas que também me construiram. vibrei em particular com os bonecos que me mandavam dormir em criança, os primeiros da retrospectiva de canções de embalar: a preto e branco, pois claro. nunca mais os tinha visto nem sequer lembrado que existiam mas eu desenhava-os, uns cabeçudos, de pijama e pasta de dentes na mão. "ah, país de cristal, que longe que eu estou"

 

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