Grandes Portugueses?
Acabou o concurso da RTP, «grandes portugueses.» Como já alguém disse ou escreveu, o concurso de hoje foi a única vitória de Salazar numa eleição democrática. Abstenho-me da análise sociológica que motivou tal votação.
Como a democracia nos permite ser livre nas coisas sérias, deixo aos saudosistas do regime o texto do célebre Decreto-Lei nº 27003 de 15 de Setembro de 1936:
«Para admissão a concurso nomeação efectiva ou interina, assalariamento, recondução, promoção ou acesso, comissão de serviço, concessão de diuturnidades e transferência voluntária, em relação aos lugares do estado e serviços autónomos, bem como dos corpos e corporações administrativos, é exigido o seguinte documento com assinatura reconhecida: Declaro por minha honra que estou integrado no ordem social estabelecida pela Constituição Política de 1933, com activo repúdio do comunismo e de todas as ideias subversivas». E, mais adiante: «Os directores e chefes dos serviços serão demitidos, reformados ou aposentados compulsivamente sempre que algum dos respectivos funcionários ou empregados professe doutrinas subversivas, e se verifique que não usaram da sua autoridade ou não informaram superiormente».
Ainda bem que em democracia, A BEM DA NAÇÃO, podemos ser subversivos, passe a má instrução pública que usufruímos e que motiva resultados destes.
Neste tipo de votação será que por uma vez os "velhos" usaram os telemóveis dos filhos, ou...
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