preciosos dias de prata na memória
Há 25 anos acabava de chegar de uma passagem-de-ano (81-82), epicentro na Sra. das Preces, Aldeia das Dez. Tinha sido a minha primeira passagem nos “Campos” com nomes que na altura faziam cartaz no nosso mundo, endeusados por nós próprios, tal era a ânsia que turvava os olhos, mas também o seu talento, ensinando-nos nesse mundo mundos novos.
Lembro que na Couraça de Lisboa ainda havia rigor imperativo com as idades e um esforço suado, meloso, para que H fizesse parte do grupo. Depois passou a ser-nos uma peregrinação de memória ao Santuário, ano após ano, trazendo-nos outros amigos decisivos, M, por exemplo.
Éramos uma nova seara de HR que com o tempo quase secou, deixando-me H e M dessa safra como frutos preciosos.
E um púcaro de água que rega olhos, cheio nos amores do Alvôco com o Alva por baixo da ponte das três entradas, uma linha de prata para novas sementes.
Apeadeiro. Paragem de ano.
1 Comments:
Tu, caro (Z)D, és gente fina, finíssima. Gracias por estas linhas, memória projectada e comum. Gracias e até à nossa troca de garrafas e de rodadas catalãs ou donde sea. Happy año nuevo e um abraço.
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