Lírios do CADC
Passei hoje na couraça de Lisboa, sim, aquela do tempo dos lírios. Tudo está por lá quieto, tempo parado à chuva, a mesma porta, a escadaria, o murmúrio das vozes de claustro, os mármores e as vistas da varanda das assembleias para o botânico, as palavras ainda na máquina do stencil, gastas como as pedras da calçada. Tudo está ainda por lá projectado para que nos vejam como um filme da cinemateca, que vi pelos teus olhos de quando eras uma pluma carregadora de mochilas.
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