Correspondência
Antigamente, no outro século onde nascemos, uma carta armada de palavras construídas a cinzel era uma pastilha que nos agitava o resto do dia. Bem escrita (demorada que era horas ou dias a escrever!), às vezes com rasuras como os sentimentos escondidos, era, - como escreveu num outro século ainda o libanês Gibran Kahlil Gibran sobre os vossos filhos – o arco e, por ele, as vossas setas projectadas.
Um e-mail, como o que recebi hoje, tem neste novo século a mesma fragilidade e a mesma doçura. E a mesma resposta: corresponder. E respondi ao e-mail:
Um e-mail, como o que recebi hoje, tem neste novo século a mesma fragilidade e a mesma doçura. E a mesma resposta: corresponder. E respondi ao e-mail:
«Claro que não. Andas aqui de vez em quando muito perto do coração. Mediaticamente? www.ldonorte.blogspot.com e no e-mail antigo, para que me digas dos teus dias. Uma noite destas, deixa chegar o Inverno e a chuva miudinha, acendo uma fogueira na sala, ponho música baixa e deixo-te um copo cheio, sobre a mesa e um cinzeiro fundo. Deste desejo aviso. Para já, contenta-te lá com um sorriso e 1 beijo.»
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