Sondagem
M tocou no ponto da curvatura. Quem ama o que faz agradece a quem proporciona esse bem-estar, passe a sabotagem nas linhas da Linha, o direito e o prazer de servir terceiros, anónimos, passe também a coluna vertebrada das convicções. Fui, hoje como ela, a caminho do trabalho porque gosto do que faço e nenhum Carvalho da Silva e outros nomes menos mediáticos da greve lusitana me podem impedir de ser pelo trabalho feliz.
Catalogados os números do prazer português nesta aferição ferida do «ser feliz sozinho-anti-grevista», estou-me marimbando para as contas do Governo e dos sindicatos. A única margem de erro ou desvio-padrão, se quiseres, é este tempo sondado em milhares de desejos que cumpro quase religiosamente, sentado à espera:
- sondando três jantares marcados na mesa do canto, perto da esplanada da praia fluvial a que tenho ido e que sei, margem de erro, desvio-padrão, cumprirás uma noite com o perfume que trouxeste do último Carnaval em que dançaste descalça, dedos dos pés abertos na areia cumprindo o nosso caminho. O governo diz carinho. O sindicato diz destino.
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