uma tarde feliz
e lá fomos em excursão familiar inaugurar-nos na 77ª feira do livro do Porto. desta vez levei uma lista de livros que queria olhar olhos nos olhos: eram aí uns 30, claro que muitos não passariam desse primeiro olhar. pelo contrário, alguns não alinhados estavam destinados a aterrar nos meus sacos.
comecei bem: encontrei "Um céu demasiado azul", que não constava da lista mas é o único livro de Francisco José Viegas que me faltava ler e que a ASA finalmente reeditou, a um preço fantástico (até perguntei à menina se não se tinha enganado - não tinha). com este e mais outros dois, "despachei", sem grande esforço, 3 prendas de aniversário em atraso (H: a tua segue em breve pelos correios).
entretanto, os mais pequenos faziam as suas escolhas: tentar convencê-los a trazer livros-livros, e não livros de pintar, de colar, fichas de escola, mini-revistas, etc. a filha encantada a dar um pé de dança com um Obélix que circulava no recinto.
decidi-me depois por alguns da lista: um Amos Oz (que nunca tinha lido até ao livrinho oferecido pelo Público), o "Ofício de viver" (os diários de Pavese cujo último exemplar apanhei na Relógio d'Água por uns apetitosos 7,5 euros) e os "Novos desafios da bioética" que preciso para um trabalho próximo. arrematei ainda um Tabucchi não planeado porque desconhecido ("Está a fazer-se cada vez mais tarde") e resolvi arrefecer os motores dizendo de mim para mim: na terça dou cá um salto sozinha para ver tudo com mais calma.
comecei bem: encontrei "Um céu demasiado azul", que não constava da lista mas é o único livro de Francisco José Viegas que me faltava ler e que a ASA finalmente reeditou, a um preço fantástico (até perguntei à menina se não se tinha enganado - não tinha). com este e mais outros dois, "despachei", sem grande esforço, 3 prendas de aniversário em atraso (H: a tua segue em breve pelos correios).
entretanto, os mais pequenos faziam as suas escolhas: tentar convencê-los a trazer livros-livros, e não livros de pintar, de colar, fichas de escola, mini-revistas, etc. a filha encantada a dar um pé de dança com um Obélix que circulava no recinto.
decidi-me depois por alguns da lista: um Amos Oz (que nunca tinha lido até ao livrinho oferecido pelo Público), o "Ofício de viver" (os diários de Pavese cujo último exemplar apanhei na Relógio d'Água por uns apetitosos 7,5 euros) e os "Novos desafios da bioética" que preciso para um trabalho próximo. arrematei ainda um Tabucchi não planeado porque desconhecido ("Está a fazer-se cada vez mais tarde") e resolvi arrefecer os motores dizendo de mim para mim: na terça dou cá um salto sozinha para ver tudo com mais calma.
às 19 horas postei-me em frente do stand da ASA e fui a terceira a pedir um autógrafo ao Francisco que chegou pontualíssimo e sorrindo a quem lhe estendia os seus livros. apetecia-me ter-lhe dito que me faz falta o seu "Livro aberto", minha quase única âncora na TV, ou ter-lhe perguntado se era possível um dia mudar de cidade (para o Porto, claro) a Casa Fernando Pessoa, nem que fosse só por uma temporada, assim uma espécie de férias, uma itinerância limitada. mas não disse quase nada; fico sempre na dúvida se a presença do escritor (ali ou noutro sítio promotor qualquer) não será só porque tem de ser e recuo dentro de mim, pelo menos poupo-o ao frete, penso.
de regresso a casa fiz num instante umas "febras no forno com alecrim e mel" que sairam divinais graças a uma receita da Laranja com canela no seu blog Cinco quartos de laranja. foi o mais feliz dos finais para uma tarde feliz.
Etiquetas: Amos Oz, feira do livro, Francisco José Viegas, livros, Pavese, Tabucchi
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