O fizz das Preces
O fizz das Preces, H, tenho-o no corpo sempre que dele me lembro. E retenho imagens de M, também, quando as passagens-de-ano eram uma religião com cartoonistas deslumbrantes e fiéis convertidos à imaginação e à liberdade, que ensinávamos uns aos outros andando entre os lagos e as casas. Apenas andando com os nossos gestos. Três pontes para três entradas. Já escrevi isso sobre Os Campos.
Tínhamos a idade onde tudo era possível,
imprevisível,
e o amor,
um licor,
a servir pela madrugada azul com sol a nascer no Colcorinho.
E lembro os mais novos, na Páscoa, que por ali connosco habitavam futuro.
Adormecíamos muitos, já no aconhego da casa grande, como me apetece esta noite a mim:
MÚSICA
Para cá, para lá...
Para cá, para lá...
Um novelozinho de linha...
Para cá, para lá...
Para cá, para lá...
Oscila no ar pela mão de uma criança
(Vem e vai)...
Que delicadamente e quase a adormecer o balança.
- Psiu... -
Para cá, para lá...
Para cá, e...
O novelozinho caiu.
Oscila no ar pela mão de uma criança
(Vem e vai)...
Que delicadamente e quase a adormecer o balança.
- Psiu... -
Para cá, para lá...
Para cá, e...
O novelozinho caiu.
Bandeira, Manuel, Obras Poéticas
Boa-noite!
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