caderno de duas linhas - I
( lúdico exercício com D enquanto os dois tomamos conta dos comboios e M dos barcos na Galiza)
Ás vezes ficamos assim, por escrever. Sentamo-nos diante da janela e o mundo fica indizível. Ás vezes só o olhar se deixar. Tens agosto todo e a parede branca com janela. Tens o mundo que ouves e as histórias que acontecem, mas em ti só existe o olhar. Pode arder o Chiado, como já nos aconteceu, ou o mar a abeirar a pele. Pode haver o amor e as cidades desertas, pode haver o vento às vezes forte neste mês e o crime pela noite. Tudo pode. Mas às vezes ficamos assim, por escrever. Frente à janela.
Ás vezes ficamos assim, por escrever. Sentamo-nos diante da janela e o mundo fica indizível. Ás vezes só o olhar se deixar. Tens agosto todo e a parede branca com janela. Tens o mundo que ouves e as histórias que acontecem, mas em ti só existe o olhar. Pode arder o Chiado, como já nos aconteceu, ou o mar a abeirar a pele. Pode haver o amor e as cidades desertas, pode haver o vento às vezes forte neste mês e o crime pela noite. Tudo pode. Mas às vezes ficamos assim, por escrever. Frente à janela.
1 Comments:
...e é tão bom!
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