As bolsas e as balsas
Penso que já foi um simples jogo, «a bolsa ou a vida». Os apostadores sulcam ordens de mandador, compram e vendem papel com o colapso das bolsas. Os magrebinos que deportamos, sulcaram água com as balsas à procura de dinheiro. Tenho em memória o gráfico da bolsa no écran, a sensibilidade do cobre e do papel de que são feitas moedas e notas pequenas. Tenho em memória as areias de Erfoud e a sensibilidade dos grãos de areia que dão corpo ao Atlas marroquino. O gráfico e o relógio do tempo. Ninguém é dele dono e senhor para poder perder. A velha regra ainda existe e não mente:
- os ricos exportam capitais.
- os pobres exportam gente.
- os ricos exportam capitais.
- os pobres exportam gente.
2 Comments:
bela imagem para uma feia verdade
Vergonha, senhores, vergonha.
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