Disse
O que te tinha para dizer já disse!
Ouviste?
Não ouviste!
Tu, que andas tão dispersa à procura de sol
lá nos confins das dunas, onde até o gato preto
te começa a importunar o andar.
Os peixes morrem pela boca.
Os gatos pela falta de sombra que já não fazes.
Os teus homens pelos ouvidos, porque não me ouves
o que te tinha para dizer e já disse!
Os outros homens na ponta de uma bala.
Assim somas incertezas.
Ouviste?
Não ouviste!
Tu, que andas tão imersa à procura de água
lá onde os santuários recriam nascentes, onde até o cão branco
muda de fonte para saciar de ternura o contorno dos lábios.
Os eremitas morrem pelo tédio que criam.
Os cães pela falta do assobio que não assobias.
As tuas mulheres pelos vestidos, porque queres ser
rainha vestida no último templo onde não me restam dúvidas.
As outras mulheres no gume de uma espada.
Assim subtrais números como estrelas.
Ouviste?
Não ouviste!
Ouviste?
Não ouviste!
Tu, que andas tão dispersa à procura de sol
lá nos confins das dunas, onde até o gato preto
te começa a importunar o andar.
Os peixes morrem pela boca.
Os gatos pela falta de sombra que já não fazes.
Os teus homens pelos ouvidos, porque não me ouves
o que te tinha para dizer e já disse!
Os outros homens na ponta de uma bala.
Assim somas incertezas.
Ouviste?
Não ouviste!
Tu, que andas tão imersa à procura de água
lá onde os santuários recriam nascentes, onde até o cão branco
muda de fonte para saciar de ternura o contorno dos lábios.
Os eremitas morrem pelo tédio que criam.
Os cães pela falta do assobio que não assobias.
As tuas mulheres pelos vestidos, porque queres ser
rainha vestida no último templo onde não me restam dúvidas.
As outras mulheres no gume de uma espada.
Assim subtrais números como estrelas.
Ouviste?
Não ouviste!
O que te tinha para dizer já disse!
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