amigos II
"Aos Amigos
amo devagar os amigos que são tristes com cinco dedos de cada lado.
os amigos que enlouquecem e estão sentados, fechando os olhos
com os livros atrás a arder para toda a eternidade.
não os chamo, e eles voltam-se profundamente
dentro do fogo.
- temos um talento doloroso e obscuro.
construímos um lugar de silêncio
de paixão"
repito hoje este poema de Herberto Hélder (JPN, podes mesmo confiar em mim) que sempre me ocorre quando penso em amigos, e em especial naqueles que fiz no caldo de cultura que foram os campos.
Etiquetas: amizade, blogs, Herberto Hélder, os campos
1 Comments:
Um Herberto Hélder que, para nós, será sempre um Hélder Ribeiro. e o texto de H é fabuloso, como sempre, sobre as nossas boas vidas.
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