Casablanca
A subir a serra pareceu-me ter visto um avião-correio para Lisboa. Pareciam as hélices a soprar ventos de Casablanca.
Parei no Rick’s Café Américam e revi todo o filme. Um conhaque. A Marselhesa. “Toca-a uma vez, pelos velhos tempos. Toca, Sam, toca “As Time Goes By”. Livre-trânsitos. Não vou lutar mais contra isto. Fugi de ti uma vez, não posso fugir a segunda. Já não sei o que é certo ou errado. Terás de pensar pelos dois. Por todos nós. Está bem. É o que farei. Vou tomar conta de ti, miúda! Quem me dera não te amar tanto.”
O avião para Lisboa. Fraca visibilidade. “Teremos sempre Paris”.
Toda esta magia vi em Casablanca com uma magnífica fotografia preto e branco, um louvável uso de luz e sombras. Mas sem dúvida o melhor momento de Casablanca é o seu intocável final no aeroporto.
Saí do Rick’s. Levantou-se o nevoeiro. Eram apenas duas eólicas. Eram os dois livre-trânsitos, ou os olhos de Ilsa Lund, suspensos no ar. Neles fiquei preso por momentos como um dos suspeitos do costume.
“You must remember this…”
5 Comments:
vieste meeesmo de lá?
quem consertou o blog?
eu, julgando que terias sido tu... pronto: auto conserta-se a Linha. Como qualquer um de nós, um dia em baixo e noutro reposto...
Não vim de lá, infelizmente. Apenas fui trído pelas ventoinhas do parque eólico.
E não fui eu que puxei as calças ao blogue.
é bom saber que a linha já sabe cuidadr de si. afinfa-lhe com música D! e tu, H?
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