Carta da Árvore Triste
Sobre o mesmo azul que hoje se abre da janela, na mesma hora de acordar e arejar a casa, ontem escrevi um post que se perdeu. Chamava-se " Carta da Árvore Triste ", nome de um poema de Al Berto. Pousei a mão na estante e a mão pousou-se neste meu livro pequeno e antigo " Três Cartas da Memória das Índias ". O livro começava, no poema referido, assim:
"quando te levantares e abrires as janelas
a luz espalhar-se-á por toda a casa
cobrirá suavemente os objectos e o mobiliário
devolvendo-lhes os seus pesos formas e volumes
acordá-los-á para as quotidianas utilizações (... )"
estava perfeito este encontro entre o meu acordar, o ar e o azul de abrir a casa pela janela e o poema a acordar. Hoje repeti, o acordar e o post, porque ontem se perdeu. E eu ainda teimo coisas pequenas, como não deixar perder pequenos deslumbres ou só bocados de luz ...
"quando te levantares e abrires as janelas
a luz espalhar-se-á por toda a casa
cobrirá suavemente os objectos e o mobiliário
devolvendo-lhes os seus pesos formas e volumes
acordá-los-á para as quotidianas utilizações (... )"
estava perfeito este encontro entre o meu acordar, o ar e o azul de abrir a casa pela janela e o poema a acordar. Hoje repeti, o acordar e o post, porque ontem se perdeu. E eu ainda teimo coisas pequenas, como não deixar perder pequenos deslumbres ou só bocados de luz ...
3 Comments:
bom dia! já lá está o contador. já foste ao site meter? é giro ver quem nos visita, de onde vem e para onde vai.
acrescentei duas estações afectivas. aceitam-se outras sugestões (também para as de referência).
efectivamente gosto de evidências -o de estar linkado no vosso blogue!
obrigado pelo afecto.
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