segunda-feira, fevereiro 15, 2010

call for contacts

aos amigos:

preciso dos vossos endreços de e-mail. perdi-os todos e só se me mandarem uma mensagem é que vos posso recuperar. tenho, finalmente, uma caixa de correio gmail para isto nunca mais me acontecer mas o endereço mantém-se o de sempre na netcabo.

estou à vossa espera.

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think small

há mais de 15 dias sem computador, com permissão apenas para umas voltinhas rápidas nas outras máquinas cá de casa, o saldo é:
- mais horas de sono, conseguindo deitar-me pelas 23 h várias noites por semana
- menos trabalho out of hours, com tudo o que exige mais esforço e concentração a ficar adiado, com uma boa desculpa (que faz com que também entre menos trabalho)
- mais leitura, com um livro de consistência de outro modo apenas compatível com as férias (Conspiração contra a a América) despachado em longas leituras antes de adormecer e com mais apetite por jornais

o meu portátil, depois de horas ao telefone com o suporte técnico da HP e de vários dias avariado, foi recolhido, viajou até Málaga (!!!) de onde regressou supostamente composto e com um diagnóstico suspeito (considerando as mensagens de erro que surgiam a cada tentativa de recuperação): a ventoinha de arrefecimento avariara e fora substituída. 24horas depois de regressar, muitas das quais passadas a reinstalar e a copiar tudo o que nele me é necessário, pifou de novo. mais um compasso de espera para o suporte da HP (que só funciona aos dias úteis, ocorrendo as minhas avarias sempre ao fim-de-semana), mais umas horas ao telefone com eles, a percorrer para meu desespero os mesmos passos inúteis já percorridos há 15 dias para tudo acabar no mesmo ecrân azul que levará a mais uma recolha, mais uma viagem, mais 15 dias sem ele (e, claro, mais uma reclamação que terei de fazer).

mas subitamente lembrei-me do Magalhães da I - que, ainda por cima, ficou toda orgulhosa por eu querer adoptá-lo. acaba por ser muitíssimo mais portátil que o outro e está (quase) sempre disponível. as minhas costas são as únicas que, ainda agora foi adopção e já se manifestam bastante contra.

sábado, fevereiro 06, 2010

Sem ordem alfabética

1 – Será que morremos? Não. Só não escrevemos tanto. Devemos estar virados para as outras janelas da casa, ouvimos a mesma chuva, atravessamos o mesmo inverno mas assomamos o outro lado das nossas vidas. Por mim, é isso. Ou será que morrer é estar noutra janela?

2 – Hoje a luz fez o fingimento da primavera. Na estrada, a ouvir M80, a caminho do lançamento do livro da Isabela fui pensando em tanta gente de outro tempo. Tive vontade de os juntar numa varanda em frente ao mar, convida-los a todos para aparecerem como se cada um de nós pudesse ser outra história e nunca a história que fomos. Como se pudéssemos chegar sem o tempo que tivemos, para que a varanda não fosse nostalgia mas apenas um novo vagar… que vontade me deu.

3 – Também me deliciei ao exercício de juntar pessoas que tendo interceptado a minha vida nunca se souberam. Tenho um pretexto ideal para um jantar perfeito, juntar amigos que eu acho se deviam saber.

4 – Enganei-me na hora e cheguei tarde ao lançamento da Isabela. Mas a Isabela assinou o meu livro, teve vagar para conversar com os meus pais que a queriam muito ver e que fizeram muita questão de estar no lançamento na hora errada e…foi ela que me deixou uma luz que, no carro à noite de regresso, se materializou numa frase pequena: somos todos muito mais felizes agora.

terça-feira, fevereiro 02, 2010

Cá andamos.


Mesmo que não pareça.
A locomotiva um pouco desordenada.
Vivos estamos!
As mulheres andam fugidias.
O homem vem à gare, descomprometido, sem rigores de presença,
embora me apeteça deixar-lhes um beijo
como se fosse um rebuçado que procurassem.

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