domingo, novembro 30, 2008

SMS – Ballet Nacional de Espana


1 – Muitos amigos fazem anos em Outubro. Sem ideias para prendas resolvi oferecer a vários deles bilhetes para este bailado que esteve agora no CCB. Todos na mesma noite, a de sexta, sem saberem uns dos outros. Alguns, que se conhecem, encontraram-se todos na mesma fila para um espetáculo em noite de chuva. Nem me interessou saber se gostavam ou não de dança. Agrada-me esta ideia de os desafiar.
Deles, ainda não soube nada.

2 – Como sexta estudava, comprei eu bilhetes para sábado. Mesmo espétaculo da companhia que vou acompanhamdo quando a terras lusas se abeira. Para além de uma boa noite em fase de descontracção, esta ida de sábado sabia-me a espionagem. Ver o que aos amigos desafiei a ver.

3- Duas boas coreografias e uma vulgar. A mesma força de sempre, do flamengo. As mão das mulheres e o taconear dos homens. O sangue. A paixão. Sempre bom de ver.

sábado, novembro 29, 2008

Chuva para a despedida



Afinal choveu neste sábado de exame. Acabou.

Os fins com chuva, frio e vento são um bocadinho mais cinzentos. Mais cortantes.

Todos os fins tem em si mesmos, ou tão só na ideia em si, tristeza. Apreendemos devagar na vida essa inevitabilidade. Vivemos entre fins de inúmeros ciclos. Voltamos um dia, sempre, à tristeza. De tão certo isto, os fins e a tristeza das despedidas ganham um pouco de doçura.

Acabou, pese embora ainda termos a sessão formal do fim. Entrega de diploma e jantar. Mas essa, será seguramente noite de borga.

Num grupo que se revelou excelente, há sempre pessoas que nos ficam. Saem dos retratos e colam mais em nós. Iremos querer saber delas, sempre.
Depois de ter percebido que enrolamos os afectos no lado inverso das palavras e gastamos muito tempo a enconde-los do ar, decidi-me a esta tarefa de me obrigar a materializa-los depressa, a atirar da alma para fora, com ou sem chuva.
Sendo às vezes um erro, é-me um princípio.

Tudo isto porque do grupo me ficaram três pessoas do afecto, S, R e L ( talvez uns outros três a mais destes três!) , as quais gostei muito, muito de conhecer, com as quais fumei cigarros mais ou menos devagar e das quais quererei sempre saber. Três pessoas com as quais estudei e me diverti imenso, imenso e com as quais acho que fui tão helena com tantas idades de helena...

Ocorreu-me, já com o café quente e a chuva na janela, que a minha revelação do afecto poderia passar por lhes dar a saber desta Linha do Norte, desta estação de outros afectos imensos, esta coordenada de mim.

Assim o farei reenviando-lhes depois este mesmo post. ( Vão sorrir e depois de tamanha tertúlia em noites de estudo, dirão que tento “limpar” a imagem ... )

Amigos, isto é só uma outra competência, um lugar de mim. Até sempre!





quinta-feira, novembro 27, 2008

rascunho

Basicamente ando a viver no rascunho. No rascunho de um exame que é já sábado. No rascunho das tertúlias de estudo, algumas noites a dentro, entre o jantar no refeitório, os cigarros na varanda e os temas na discussão. Gostoso rascunho de um jeito estudantil de viver.






Porque tenho um exame no sábado, que não sei porque vai ser uma manhã soalheira, permito-me a suspender parte da vida. Adio disponibilidades, tarefas e organizações para depois de sábado. Adio impressões de vida. Mas suspeito, que se o não fizesse, veria a vida também ela em rascunho.



domingo, novembro 23, 2008

Pontes de Prata

© Rio Cervantes y Cancelada

Há decisões que só aparecem àqueles que são «resilientes e resistentes a muitos combates». Palavras do amigo Cabrita, que decidiu construir uma ponte de prata nessa Galicia entre o seu Portugal onde se formou e uma Espanha que o deseja e paga por isso. Vai para Lugo exercer na medicina a sua sabedoria. Que país é este que se permite perder os melhores por troca com actores de circunstância?
Ele disse-me:

«Os factos indignam mas não provocam qualquer rebuço na minha vida… a verdade é que este ministério… e tantos outros lugares institucionais são uma depressão conduzida por gente incapaz de decidir e de confrontar. A única dificuldade é a existência de sangue suor e lágrimas. Não contribui para a minha decisão, tão só para uma revolta crescente. O problema está nos salários baixos, na existência de múltiplos empregos e complementos salariais raiando a corrupção. Defendo empregos bem pagos, separação de algumas águas para criar novas oportunidades, presença de vigilância sobre quem governa e não sobre quem obedece. Os factos são: valores hora insustentáveis, economia paralela a rodos, custos crescentes da vida social e das necessidades básicas, um Estado a criar uma obra por vezes incompreensível porque sustentada no empobrecimento à tarraxa da classe média…. Sim, deixo a cidade de Coimbra e muitas actividades que por aqui desenvolvia. Não vamos todos mas vou eu. Sim, parto por estar cansado, por receber mal, por não haver incentivos e por muitas outra razões que vou explicando no meu bilhete-postal do jornal interior (O Interior) onde vou destilando algum fel. Parto, porque cansado, encontro ali um porto de abrigo e uma proposta de trabalho que neste momento representa ser feliz. Nos Covões não o conseguiria agora.»

Esta é, como também disse, «uma força desconexa». Este «Portugal como Destino» como dizia Eduardo Lourenço, mudou a mão-de-obra que exportava. No século passado era a necessidade dura e crua de milhares de portugueses que atravessaram fronteira pelo primário: pão para a boca. Hoje assiste-se à fuga de uma outra mão-de-obra, qualificada, que usa a cabeça e disponibiliza a outros a arte dos seus saberes, porque por cá ninguém reconhece mérito ao mais simples cidadão, antes se promove a incompetência no aquoso mundo partidário e se distribui o dinheiro nos negócios da banca em colarinho branco e no jogo da bolha de manga arregaçada.

A geração do Cabrita, a minha geração, merecia da anterior respeito e oportunidade. Neste país isso não existe. Essa geração anterior, instalada no sistema, vive ainda do último resquício que resta do antigo regime e do centrão da pomposa social-democracia, esteja ela mais à esquerda ou mais à direita, seja o que isso for, desde que todos se governem.

Então temos outra vez que partir. Perco um excelente médico de proximidade, não perco o amigo. Se preciso for e se conseguir neste país dobrar dinheiro, lá irei a Lugo instalar-me no seu serviço para tratar das minhas maleitas. Perde o SNS um doente. Ganham os restaurantes e bares de Lugo um cliente.

O Director Gerente que o contratou, Justo Jorge López, é pelo nome um homem justo. Depois também o será pela escolha que fez.

sábado, novembro 22, 2008

frio


Primeiros arrepios de frio. Casaco em cima de camisola, par de meias quentes de lã, chavena de café a aquecer as mãos. Chegou o frio. Enrolo-me.

respirar(es)


De repente misturas tudo, as folhas de cálculo do exame que não tarda com o copo de vinho tinto da conversa das mulheres maduras. Na mesma noite. No meio da aflição do tempo. Entre o fascínio da modelação matemática dos comportamentos humanos, até à agrura das teorias de gestão de recursos humanos, fazes um desvio e páras do jantar das mulheres maduras que falam da vida, dos homens e das dores como quem sacode migalhas de pão da toalha branca da mesa.

Misturas tudo num único registo. Como se atirasses cada um dos braços a cada dos lados da vida. Em comum, talvez um cigarro aceso. De um lado tens o gozo e o simultaneo tédio do estudo e do desafio intelectual e no outro o vagar de uma conversa jantada, bebida, despudorada, usufruida.

É um dos últimos prazeres descobertos, este o das conversas com mulheres maduras e vinho tinto. Palavras e mosto. Respirar(es).

quarta-feira, novembro 19, 2008

no escuro para o aperto

Tenho uma estrada longa para chegar a casa. Perto do fim há uma rotunda. Nela, viro à esquerda no caminho mais curto do aconchego, da saudade, da porta da casa. Mas ás vezes, quando a dolencia da alma o determina, sigo em frente.

Em frente tenho um contorno maior de mar e cheiro a sal. Mas sobretudo tenho uma estrada escura, escura rente ao atlântico. Confesso que gosto do arrepio da estrada negra, encruzilhada de serra e de mar, sem luz e com vestigíos da areia que o vento atira à estrada.

Gosto desse tremor, dessa provocação do terror, da estrada escura, escura e o mar quase invizível.

Ás vezes gosto de arrepios negros.

terça-feira, novembro 18, 2008

Daqui vou outra vez

Passar pelo Outono do Marvão da Helena, (que anda outonal, folha caída fora da linha), atravessar fronteira e poisar o corpo do lado de lá. Há boa companhia e, de carro, sinto-me mais viajante, porque podemos parar, alterar percursos e dizer «agora tenta por aqui!» - esse vício de contrariar os mapas com as vontades do momento.
Talvez vos traga alguma coisa de gótico de Valência de Alcântara ou uma sombra das muralhas de Cáceres. Vou saber.

sábado, novembro 15, 2008

Equilíbrio

Não cumpro todas as novas tarefas que me dizias.
Continuo a sufragar os meus vícios nos dias.

Mesmo quando vestes todas as camisas de uma rosa aberta
(deixando nas folhas as lágrimas dessa nossa descoberta)
o teu rosário é, por fé, bem rezado nas festividades da Nª Snrª dos Rosmaninhos.

Os meus cheiros de mudança sem fé são pequeninos.
Passos, recuando por ti, para que não te perca.

quinta-feira, novembro 13, 2008

a escolha de Hannah


Hannah é uma menina de treze anos, doente desde os quatro. teve uma leucemia, fez muita quimioterapia e, dizem, "uma dúzia de operações". entretanto, o seu coração quase que deixou de trabalhar. passou, nestes 9 anos, muito tempo no hospital, "demasiado", diz ela, "já passei por demasiada dor".

há tempos, os médicos decidiram que o próximo tratamento seria um transplante cardíaco, sem o qual Hannah não deveria viver 6 meses. mas, desta vez, Hannah decidiu que lhe competia a ela determinar como viveria a vida que lhe restava. e que não seria em hospitais, nem em cirurgias; nem a fazer quimioterapia, cravejada de agulhas; nem rodeada de médicos e de enfermeiras. decidiu que já chegava disso e, com uma comovente lucidez, explicou às TV de todo o mundo que os riscos dos transplantes em crianças eram muitos e que ela não desejava corrê-los. escolheu ficar em casa com os pais e irmãos, no seu quarto, com as suas coisas, até a morte chegar. pediu para ir à Disneyland e os pais talvez a levem.

mas um dos médicos não conseguiu compreender. na sua volúpia tecnológica e empenho em conquistar vida à morte, provavelmente ultra-especialista em doenças e super-hábil em sofisticadas intervenções, afinal não conhecia aquela menina nem sabia quase nada de crianças, nem de pessoas, nem de viver e queria obrigá-la a ser operada, nem que tivesse que a retirar da guarda dos seus pais. mas Hannah explicou-lhe, e a nós todos, que há uma altura em que viver mais não é o mais importante.

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A Revolução dos Ovos II com tomatada insular


Hoje foi uma rapaziada da Escola Secundária D. Dinis, lá por bandas centralistas de Lisboa, a tentar atingir com ovos as viaturas de Secretários de Estado da Educação, fonte da Lusa. Merecerão do Ministério o diploma que anda a ser por aí distribuído, como arroz corrido, do programa “Novas Oportunidades”? Continuamos a assistir à hipérbole da omolete. Contaram-me que na Madeira, o Rei Alberto João, entre charutos e ponchas, decidiu com os velhos tomates (eggs) no sítio, por Portaria Regional, dar um BOM na classificação a todos os professores, desqualificando todos num único artigo, ponto final, mesmo que exerçam no Porto Santo ou até no clima mais isolado (tipo um professor do LOST) nas ilhas desertas ou nas selvagens. Foi na Secundária D. Dinis. É pena. Se fosse na D. Duarte, sempre poderíamos cavalgar o assunto nessa arte a toda a sela.

terça-feira, novembro 11, 2008

A Revolução dos Ovos

© JN

Omolete ou Hamlet? A classe docente de Fafe e seus discentes aprendizes, receberam hoje a Ministra da Educação com ovos e palavras de ordem. Uns terão mais razão que outros. Uns terão mais responsabilidade que outros. Percebo as arestas da luta, não percebo a forma quase redonda, casca frágil em que se torna este tipo de atitudes. Desvantagem da gema, o assunto emergente; vantagem clara, o adorno para quem governa por questões de EDUCAÇÃO! Nesta hipérbole ")(" de cús de ovos, uns contra os outros, fica um espelho de país reflectindo incapacidades de luta, quando o mesmo, noutros tempos e com outras gentes, tratou dos problemas com palavras na ordem adornadas a cravos (-*).

sábado, novembro 08, 2008

não é só o Verão que nos rodeia de coisas grátis e precisosas. numa tarde de Outono, dar uma volta à rotunda da Boavista, aqui ao lado, pode ser um exercício de inventariar esplendores:
  • as cores absolutas das árvores: verdes vários, amarelos impossíveis, laranjas, vermelhos fulvos, rosas rubros
  • os rapazes* a voarem de skate e a dançarem de bicicleta no passeio da Casa da Música
  • as imagens que os vidros espelhados da Casa da Música devolvem destas cores e destes rapazes
  • o fumo cheiroso que denuncia o vendedor de castanhas a uma esquina
  • bolas vermelhas e estrelas improváveis sobre as ruas à espera da iluminação lá mais para o Natal
  • pessoas na rua passenado de mãos dadas (namorados, pais e filhos, velhinhos)
e não, não é a carrinha da Red Bull a distribuir bebidas grátis que me dá esta sensação de ter asas e de sobrevoar feliz a vidinha, a crise e o amanhã pouco certo. é mesmo ter os olhos, a boca, todos os poros, subitamente preenchidos do essencial.

* muitos rapazes, e só rapazes. onde estarão as suas raparigas?

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"arquipélago da insónia"



descobri isto agorinha. gosto cada vez mais de o ouvir.

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quinta-feira, novembro 06, 2008

Ronda Columbina

Taberna da Carramanha – Sicó
Acertou-se hoje o desafio. Navalhou-me mais uma cicatriz na taberna do Henrique, na Carramanha, costuras antigas, fintas apenas imaginadas que me morriam nos pés desde os campos de futebol. O cenário em desejo de uma ambulância urgente, serviços não disponíveis no INEM e por elas morremos tantas vezes. A palavra necrutério como peça de lego que não encaixava no lugar exacto, a saber, a saber… estórias com musgo de quem nunca é ainda nada a lidar com as palavras e a pedir meças de quem nasceu onde. Quem sabia que Angola é 14 vezes maior que Portugal, que o Brasil, fui ver agora, é maior 126 vezes, habitat da palavra necrutério. Servido o almoço, depois da “velha” finta da D. Maria com um copo de branco, arredondado a costeletas-do-cachaço de um porco e com as melhores batatas fritas do Sicó, repito, acertou-se o desafio. Um copo de vinho do «perna». Um compromisso. Amanhã estarei no programa «Ronda Columbina» da Rádio Cardal, liderado pelo blogger Daniel Abrunheiro, um das nossas Gares Afectivas. Pediu-me que leve música e eu que tenho tanta para um ano de conversa. Vai-me acender o velho vício da rádio do tempo em que éramos todos piratas. Se nos quiserem ouvir, é fácil: amanhã, sexta-feira, http://www.radiocardal.com/, no «RONDA COLUMBINA», entre as 19:00 e as 21:00 horas. Por vezes, na emissão online da estação, aparece a imagem de outros protagonistas. É a nossa imagem, desenhada pela NASA, num cantito de experiências avulso do Pentágono, projectando as linhas do rosto de quando tínhamos vinte anos. Quem sabe se não nos tornaremos etéreas estrelas da TVI. Amanhã, nessas duas horas, se sentirem interferências no som, é culpa do maior accionista da rádio, nervoso da concorrência. Arriscamos! Carpe Diam!

terça-feira, novembro 04, 2008

Os anos da Mónica

A vasculhar memória, bateu-me o coração. A Mónica fez anos quando partia para Porto Santo e, na ânsia do viajar, esqueci. Conhecendo-a, não é mulher de ressentimentos por isso. Merece palavras do descuido. Merece todas as minhas palavras do meu post de Porto Santo. Sem querer, descuidado, os dedos fizeram a prenda. Pronto, sem te ver com o calendário aprumado dos dias, os nossos entusiasmos que também tens, continuo a gostar muito de ti! E toma lá um poema, enquanto bebo um gin à tua saúde:

A PRESENÇA

Que são os subterfúgios da presença,
se acaso a presença não é mais que a projecção
das nossas sombras e do nosso vazio?
Será que ela se aproxima, a vizinha invisível,
e entre o âmbito da casa e o fantasma
povoa os interstícios entre o estar e o não estar,
sendo sempre a metade da sua ausência?
Será preciso inventá-la para senti-la recém-aberta
como se de súbito um jardim invadisse a nossa mente
e os nossos pés sentissem a maré subterrânea
e tudo em nosso corpo dissesse: hoje é o desejo?
Que será a presença se não for um equívoco caligráfico
na ilusória perspectiva dos sentidos?
Será que ela se assoma aos varandins
e nos dá outros olhos para tudo o que nos falta?

Rosa, António Ramos, Antologia poética





segunda-feira, novembro 03, 2008

Limpeza Ética

Tenho um novo computador de obrigação «portátil», não será para ti um espanto. O fim de tarde e este resto da noite a passar do velhinho para o novo as minhas coisas, as tuas coisas, que sabes que ainda me existem. Um mundo de informação como se um meteorito deixasse cair por desassossego, para outro, a nossa vida em pó de poeira. Testei o novo. Li, nele, (acredita!) textos de alegria. Ouvi músicas cantaroladas em antigos passos de cegueira, se me entendes. Quase joguei jogos que trazia consigo, desafios de casino. Passavam ao canto baixo as minhas fotografias, sempre a surpresa de te ver, coisas que ambos sabemos que são retratos emoldurados em madeira do século vinte. Sou agora um caixeiro-viajante. A cada novo toque de BlackBerry patronal, a cada novo sítio de trabalho, (uma ilha, um aeroporto, uma gare, uma esquina de um bar), pareço o homem da Regisconta, uma mala de trabalho a tiracolo e o chefe que proclama, altivo, a sua dependência de novos «gadgets» e eu, casmurro na minha casmurrice, com um cabo eléctrico nas mãos para ligar na primeira ficha desprevenida. Estou convertido à informática móvel. Ainda não sei como o fazer, se me apetecer, fugir para um copo descansado e, da esplanada, mandar-te em segredo uma música de jokebox, por exemplo F1 a €3, um texto só nosso e um beijo.

domingo, novembro 02, 2008

dúvida

dúvida da minha filha, a um mês de completar 8 anos, de mãos em concha no meu ouvido, durante a homilia do Pe. Nuno (que se ri muito, e tem às vezes um riso maroto):
- "Mãe, os padres também têm pecados?"

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sábado, novembro 01, 2008


qualquer dia desactivam-nos a linha. de post em post passam cada vez mais dias e posso imaginar o desencanto de quem cá vem ver passar comboios. pessoalmente, tenho andado distante da blogosfera, entre outras vidas e outros investimentos (inquieta com o futuro no trabalho, tenho gasto noutros lugares este tempo de encontro com os outros). é só uma fase, como já houve outras. desta vez mais longa, mas só uma fase.

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